A tatuagem na terceira idade
- André Leão
- 7 de jun. de 2017
- 1 min de leitura
Polêmicas em torno da tatuagem são tão antigas quanto a própria tinta na pele. É muito comum ouvir críticas à respeito dessa arte. “Ele vai se arrepender quando envelhecer”. Afirma Maria Regina, de 57 anos, sobre seu filho adolescente que se tatuou no começo deste ano. Essa mãe é apenas um exemplo de pais que não aprovam tatuagens. Um dos argumentos mais recorrentes é que a marca no corpo vai ficar cada vez mais feia com o passar do tempo.
27 e tatuado
Entrevistamos Bruno Mascaro, 27 anos, designer, que fez sua primeira tatuagem com 18 anos. “Já escutei inúmeras críticas! Inclusive da minhã mãe. Hoje a maioria tem tattoo, então os idosos seremos nós”.
Atualmente, Bruno tem o braço esquerdo fechado, está terminando uma tatuagem nas costas e possui mais três espalhadas pelo corpo. Sobre envelhecer com suas tattoos, o designer afirma: “Considero tattoo uma forma de arte! Não me prejudica em nada hoje, então acredito que manterá assim no futuro”.
66 e tatuada
Sandra Carletti, 66 anos, professora de canto, é um caso diferente de Bruno, já que fez sua primeira tatuagem aos 58 anos de idade. A segunda com 60, a terceira com 62 e já tem planos para um próximo desenho. Sandra diz não se arrepender de ter se tatuado e que desconhece críticas a respeito. “Ninguém me disse nada até agora, não de frente pelo menos, se falam pelas costas, não sei e o problema não é meu”.
“Sou diferente? Não sou, estou muito viva, com milhões de projetos”. Afirma a professora de canto, orgulhosa dos desenhos estampados em seu corpo.
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